quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

“[...] É só um querer bem, digamos que um romance!”.

Você diz que somos complicados, que não somos para casar. E que por isto nos entendemos!



Por um momento ousei a acreditar, ou me fiz acreditar que conseguiria deslocar o sexo do sentimento. Bobagem! Não consigo nada!



Por que você acha que fui atrás de você? Por que você acha que depois de um ano e quatro meses resolvi lhe reencontrar? Acreditas mesmo que era apenas sexo?



Não tenho medo e vergonha de assumir que estava envolvido por ti. Não tenho porque ter! Na verdade sou envolvido por ti e lhe digo o que respondo aos outros quando me perguntam o que temos. “[...] tenho um grande querer bem, gosto muito!, mas não é um namoro! Digamos que um romance”.



Fiquei feliz quando voltava do nosso reencontro ter recebido tua mensagem onde me dizia: “Obrigado por tornar esse fim e início de ano tão inesquecíveis, te adoro!”. A recíproca foi verdadeira, fui muito feliz estes dias contigo.



Lembrei destes nossos dias ao som de Jorge Vercilo, em sua música “Avesso”. Parecia que tudo naquela cidade tão provinciana era avesso a nós. O ar que respirávamos parecia ter dificuldade em penetrar em nossas vias, os olhares das pessoas pareciam nos condenar. ”[...] o desejo a nos punir, só porque somos iguais. A idade média” era ali. Parecia que estávamos na idade média.



Mas subvertemos mais uma vez! Não tanto como há um ano e quatro meses atrás, mas subvertemos. Ficaram as saudades de mais estes momentos vividos, fotografias, risos, abraços, beijos e o desejo do reencontro! E é claro, o querer bem...

Será amor inventado?

Estava tudo muito estranho. Rompantes de alegrias e ondas de tristezas. Assim começaram meus dias em 2011. Parece que meu corpo e minha alma estava sentindo o que estava para acontecer.



Derrepente recebo uma ligação, é você. Não acreditei, mas era você. Você que tanto eu queria esquecer e que havia decidido não entrar em contato. E bastou seu telefonema para que um turbilhão de emoções viesse a tona.



Droga! Lhe perguntei porque você me telefonou! Havia decidido que tentaria lhe esquecer. “Palavras apenas, palavras pequenas”.



Mais uma vez nos desentedemos! Você disse que não estava com raiva e me mandou buscar um “ [...]novo amor, a pessoa certa”.



Novo amor, pessoa certa! Engraçado que sempre penso que você é a pessoa certa! Só não entendo como ainda você mexe comigo. Não eras para significar muita coisa para mim. Afinal, mesmo namorando um bom tempo, tivemos pouco momentos juntos. Somos tão diferentes!



Não sei se é amor, prefiro acreditar que não, parece um amor a la Kid Abelha, um típico “amor inventado”. Um amor bobo! Inventado por um bobo. Assim que me sinto, um bobo fantasiando e inventando um amor que não sei se existe ou já existiu.



Mas tens uma parcela de fantasia neste nosso amor inventado. Gosto de ouvir quando você me diz “eu te amo! E estou estudando e trabalhando para o nosso futuro”. Quero acreditar em tuas palavras, mas vejo que o tempo está passando, e estamos vivendo longe um do outro.