Não era apenas barulho...
Não era trovão,
Havia um clarão!
Não era relâmpago,
Nem a claridade da lua,
A mata estava em chamas!
Chamas de pistolas,
Violência
E ganância.
Casas queimadas,
Roças destruídas,
Vidas incendiadas.
Era o fogo de 51!
Fogo do pavor,
Choro
E medo.
Da fome,
Dor
E vergonha.
Homens espancados,
Mulheres estupradas,
Crianças açoitadas,
Idosos ridicularizados.
Seres humanos mutilados!
Queimaram vidas,
Destruíram sonhos,
Mataram índios (as).
O fogo não apagou!
A chama está acesa!
Acesa na intolerância,
Na ausência de políticas públicas,
E nas tentativas de silenciamento dos Pataxó.
Paulo de Tássio B. da Silva, 17/04/2008.
Não era trovão,
Havia um clarão!
Não era relâmpago,
Nem a claridade da lua,
A mata estava em chamas!
Chamas de pistolas,
Violência
E ganância.
Casas queimadas,
Roças destruídas,
Vidas incendiadas.
Era o fogo de 51!
Fogo do pavor,
Choro
E medo.
Da fome,
Dor
E vergonha.
Homens espancados,
Mulheres estupradas,
Crianças açoitadas,
Idosos ridicularizados.
Seres humanos mutilados!
Queimaram vidas,
Destruíram sonhos,
Mataram índios (as).
O fogo não apagou!
A chama está acesa!
Acesa na intolerância,
Na ausência de políticas públicas,
E nas tentativas de silenciamento dos Pataxó.
Paulo de Tássio B. da Silva, 17/04/2008.
Um comentário:
Na primeira vez que li esse poema, fiquei out. Mas, depois de ler seu artigo, consigo entender.
"O FOGO NÃO ACABOU"
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