quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
carta aberta
se tuas ideias, amigo, estão embaralhadas, saiba: dão-se as cartas para se jogar. Livre-arbítrio é a regra.
Só não julgue a si mesmo, por favor, tenha juízo... Forte é aquele que revela fraquezas! Francamente.
Em meio a ausências, bom saber que você não desertou e que, ao contrário, se rebela contra injustiças. Justo o que é mesmo necessário!
Reaja, amigo, à compressão! E compreenda: dualidade é a própria vida. Lembra a canção que chegar e partir são só dois lados da mesma viagem e o trem que chega é o mesmo trem da partida. A hora do encontro, portanto, é também despedida. Em dois tempos.
Aliás, em três tempos! Em três tempos, o tempo todo estamos. Passado, presente e futuro. Tudo Agora! Não Descartes este momento. Viva! Sem plano (sobretudo cartesiano).
É o que dizem as cartas quando abertas. Não se feche!
São palavras que encerram o meu afeto.
Um comentário:
Paulo, você não sabe o quanto são valiosas essas respostas. Cartas que tiramos das mangas feito frutas dos pés e nos alimentamos. Essa comunicação é muito saborosa! Infelizmente o mundo perdeu o gosto por essas coisas... Sabe que no meu imaginário você me soa ainda assim?
"(...) mensageiro natural de coisas naturais (...)"
Feliz demais por encontrar minhas palavras aqui re-significadas, re-valorizadas por você.
Obrigado e bom 2012.
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