Você diz que somos complicados, que não somos para casar. E que por isto nos entendemos!
Por um momento ousei a acreditar, ou me fiz acreditar que conseguiria deslocar o sexo do sentimento. Bobagem! Não consigo nada!
Por que você acha que fui atrás de você? Por que você acha que depois de um ano e quatro meses resolvi lhe reencontrar? Acreditas mesmo que era apenas sexo?
Não tenho medo e vergonha de assumir que estava envolvido por ti. Não tenho porque ter! Na verdade sou envolvido por ti e lhe digo o que respondo aos outros quando me perguntam o que temos. “[...] tenho um grande querer bem, gosto muito!, mas não é um namoro! Digamos que um romance”.
Fiquei feliz quando voltava do nosso reencontro ter recebido tua mensagem onde me dizia: “Obrigado por tornar esse fim e início de ano tão inesquecíveis, te adoro!”. A recíproca foi verdadeira, fui muito feliz estes dias contigo.
Lembrei destes nossos dias ao som de Jorge Vercilo, em sua música “Avesso”. Parecia que tudo naquela cidade tão provinciana era avesso a nós. O ar que respirávamos parecia ter dificuldade em penetrar em nossas vias, os olhares das pessoas pareciam nos condenar. ”[...] o desejo a nos punir, só porque somos iguais. A idade média” era ali. Parecia que estávamos na idade média.
Mas subvertemos mais uma vez! Não tanto como há um ano e quatro meses atrás, mas subvertemos. Ficaram as saudades de mais estes momentos vividos, fotografias, risos, abraços, beijos e o desejo do reencontro! E é claro, o querer bem...
Um comentário:
O amor é o "avesso do avesso do avesso"
Paulo
gostei demais de ler teu blogue, ver o teu esforço de construção, ver o potencial de escrita e perceber teu coração em cada letra.
Deixei rastros por aqui, leia.
Um abraço e muito obrigado por me visitar e ler.
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