quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vidigal


Parecem dois mundos distantes,
Não parecem, são dois mundos distantes.
Mas ao mesmo estão tão próximos.
O de cá onde estou sentado é bem confortável,
O ambiente está limpo,
Pessoas ditas “esteticamente” bonitas passam,
A maioria não muito simpática,
Percebo também uma certa insegurança,
Os trabalhadores ambulantes que por ali “ganham o pão” transmitem esta insegurança,
E volta e meia se escuta um dizer: “pode ficar tranquilo, sou trabalhador”.
O de ambiente de lá me desperta atenção,
As luzes brilham,
Como um balde de purpurina ali jogado,
Sei que dificilmente conseguirei ir lá desta vez,
Me perco em tua beleza noturna,
Com o barulho das ondas,
O Cheiro da maré,
E a brisa do vento,
Estou na cidade maravilhosa
Mas não é Ipanema,
Nem muito menos Copacabana,
É o Vidigal.

Um comentário:

Marcio Nicolau disse...

"As luzes brilham no Vidigal"

O Rio é uma cidade amável, Paulo. Nem sempre amável com os habitantes. Nem sempre amada pelos habitantes. Mas uma cidade com um amor em potencial, feito outra qualquer cidade: grande!!